A primeira imagem que nos vem a mente quando falamos em Bolonha é o molho de carne moída com
tomates que no Brasil conhecemos como molho à bolonhesa, o “ragù alla bolognese”
tradicional é servido com a massa “tagliatelle” e não com “spaghetti” como no
Brasil. Outra curiosidade que descobri
nas minhas leituras e andanças pela cidade é que ela tem vários apelidos, já
foi conhecida como “la dotta” (a doutora), pois foi sede da primeira
universidade da Europa, “la turrita” (a
cheia de torres), houve um dia que mais
de 100 torres existiam ali, La Rossa (A Vermelha) em função os prédios
medievais de terracota e claro voltando a gastronomia também pode ser chamada
de “la grassa“ (a gorda) esse
apelido é quase um aviso de como você pode sair de Bolonha ou da região da
Emília Romagna depois de alguns dias provando as suas maravilhas culinárias que
eu garanto, vão além do ragu ala bolognese. Vamos mudar de assunto porque esse
definitivamente não é um blog de
culinária e a cidade tem vários pontos a serem visitados.
Capital e maior cidade da região
da Emilia Romagna, Bolonha é a
cidade dos pórticos, são quase 40 km de corredores de arcos abaixo dos
edifícios, e essa foi a minha primeira visão saindo da estação central de trem
e entrando na Via Indipendenza, particularmente amei caminhar pelos pórticos protegida
da chuva fraca do outono.
No início da Via Indipendenza avisto o “Parco
della Montagnola” primeiro verdadeiro jardim público em Bolonha e está
localizado bem próximo à estação de trem no centro histórico.
Seguindo pela via passei pela “Cattedrale
Metropolitana di San Pietro” , a biblioteca “Salaborsa”
um centro cultural no interior do “Palazzo
d'Accursio”, a Fonte de Netuno e tantos outros palácios até chegar a “Piazza
Maggiore”.
No coração da cidade a “Piazza
Maggiore” concentra edifícios importantes como a Basílica de San Petronio, o
Palazzo dei Notai, o Palazzo d'Accursio, o Palazzo del Podestà e o Palazzo dei
Banchi.
A Basilica de São Petrônio é a
principal igreja de Bologna sua construção começou 1390 seguindo lentamente por
mais de cem anos. Os trabalhos de construção só foram conclusos em 1659 sem
seguir até o final o que seria o projeto original, por isso é possível ver na
foto a fachada da igreja que parece inacabada, a igreja abriga ainda o maior
relógio de sol do mundo.
Estrategicamente colocado no
ponto de entrada para a cidade da antiga Via Emilia, as duas Torres Garisenda e
Asinelli são a imagem simbólica de Bolonha "la turrita", se você tiver
disposição é possível subir na torre e ter uma visão panorâmica do centro
histórico.
Esses são apenas os pontos
históricos que visitei numa breve parada pela cidade, mas não se engane a
cidade tem muito a oferecer culturalmente e historicamente, um dia é sempre
pouco para conhecer qualquer lugar no mundo.