sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Dias 14,15,16 e 17 – Ultima Fermatta VENEZIA

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Posso começar dizendo que Veneza, literalmente virou nosso roteiro de cabeça para baixo, vou explicar. A ideia inicial desse mochilão pela Itália era iniciar por Veneza e ir descendo até Roma, cidade que já conhecíamos e teríamos mais tranquilidade para encerrar a viagem, inclusive com as compras.  Porém quando decidimos a data, vimos que estava muito próxima do famoso carnaval de Veneza, não poderíamos deixar de visitar a cidade e acompanhar a linda festa, resumindo, invertemos nosso roteiro e finalmente chegamos a nossa última cidade base “ Venezia”.

Chegamos a Veneza Mestre, cidade localizada na parte continental de Veneza, escolhemos pela hospedagem em Mestre por duas fortes razões. A primeira, facilidade de locomoção, nosso hotel ficava próximo à estação de Mestre e de lá partem trem de 15 em 15 minutos para Veneza e  você pode também optar por chegar a Veneza de ônibus, rápido, seguro e barato.
A segunda  razão foi custo beneficio. Chegamos em Veneza no carnaval, a ilha está lotada e a fama de muito cara cumpriu a sua razão de existir.  Os hotéis na ilha são muito antigos e os bons hotéis não valem o custo. Mestre foi o acerto de Veneza.


Dia 13 – Verona

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Séculos atrás, Shakespeare montou uma peça sobre um romance em uma cidadezinha que ele se referia como “Verona Justa”. Hoje Verona é conhecida como a cidade de Romeu e Julieta e além da “casa” de Julieta, vamos visitar também a Arena Romana localizada na ponta da Piazza Brà, considerado o anfiteatro romano mais preservado em todo o mundo e o Museu di Castelvecchio, fica a menos de 10 minutos a pé da Arena Romana é o principal Museu de arte de Verona. Em Verona vamos nos hospedar no Hotel Rossi.

Verona é uma cidade muito romântica, caminhar pelas suas ruas  é encontrar casais apaixonados em clima de Romeu e Julieta.  Chegamos a Verona no final da manhã, o hotel fica bem próximo à estação central de trem e de ônibus. Chegando ao final da viagem o ritmo começa a ficar mais lento, o corpo já não tem a mesma disposição, a ordem aqui é curtir a cidade com calma.



Dias 11 e 12 – Milão, Bergamo, Gazzaniga.

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Milão é o centro financeiro da Itália e a capital da moda, que me perdoem os apaixonados por Milão, mas a cidade não me atrai.
A razão pela nossa paixão a Itália vem do fato do Henrique (meu marido) ser descendente de Italianos e de meu filho Caio gostar de história e dos Romanos. Depois de nossa visita a Roma em 2010 (família completa) e do Henrique completar seu estudo da língua e cultura Italiana, nossa paixão aumentou. Foram vários meses de pesquisa, e ele descobriu a cidade de seus antepassados, contato feito, vamos a Gazzaniga. A cidade é extremamente pequena mas aparentemente tão graciosa quanto outras cidades Italianas, vamos passar o dia visitando as igrejas e conhecer um pouco da sua história. Quem sabe não será uma grata surpresa!


O trecho entre La Spezia e Milão foi o mais longo de trem, três horas. Mas também foi mais divertido, conhecemos uns “guris” brasileiros (esqueci os nomes, desculpem J) que estavam viajando pela Europa e um casal de senhores Italianos muitos simpáticos. Um dos rapazes brasileiros, assim como o Henrique falava Italiano, então a conversa correu solta em nosso vagão, as horas passaram rápido e apesar do tempo longo, foi muito agradável. Chegamos a Milão, deixamos as malas no bagageiro da estação e fomos rumo ao Duomo e a galeria Vitorio Emanuelle. Sinceramente não sei como escrever sobre Milão sem demonstrar a minha decepção.

Dias 9 e 10 – Cinque Terre - La Spezia

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Cinque Terre (cinco terras), localizada na região da Ligúria as cidades de Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso formam a costa entre Gênova e La Spezia onde vamos nos hospedar.


"O Parque Nacional de Cinque Terre é cercado de trilhas bem demarcadas, a mais popular é a Costa Azul que liga as cinco cidades e você pode fazer todo o caminho a pé, o percurso demora pelo menos 5 horas (fonte: Guia publifolha). "


Esta com certeza não será a nossa opção, então, vamos utilizar trens para os maiores trechos e conhecer as cidadezinhas caminhando. 


Nossa base é em La  Spezia, desta vez escolhemos o B&B LIA, fica ao lado da estação de trem, La Spezia é uma cidade portuária de lá saem diariamente trens e barcos para as cidades de Cinque Terre.

Enfim Cinque Terre, estava com uma grande expectativa em relação à visita ao parque nacional de Cinque Terre. Antes de sair de La Spezia nossa cidade base, entrei no site http://www.parconazionale5terre.it, li sobre o tempo, as cidades e os caminhos que ligam uma a outra. Decidimos pegar o trem em La Spezia e ir até a última cidade ao norte chamada de Monterosso e depois retornaríamos uma a uma até La Spezia. Chegar até Monterosso é tranqüilo e leva 15 minutos de trem, a nossa surpresa foi à informação quando chegamos lá (e só quando chegamos lá!), o Parco Nazionale estava FECHADO. Poderíamos ir de trem de uma cidade a outra, andar de ônibus pela vila, mas não poderíamos passear pelas trilhas que costeiam o mar e é o cartão postal de Cinque Terre. Monterosso é bonita, mas visivelmente uma cidade de veraneio, poucos estabelecimentos abertos, pouquíssimos turistas, apenas um grupo de japoneses, duas chinesas (nós diferenciamos porque elas nos disseram rs), e um grupo de ingleses.

Dia 8 – Pisa e Lucca

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Saindo de Firenze, este talvez deva ser o dia mais cansativo, vamos amanhecer de mala e mochila em Lucca, após o almoço seguimos para Pisa e a noite para La Spezia, nossa próxima base.

Pisa praticamente dispensa comentários, mundialmente famosa pela torre inclinada de Pisa atrai uma multidão de turista. Aparentemente a cidade não possui muitos atrativos além da área central.  
Vamos começar pela Torre de Pisa e claro tirar fotos em posições patéticas do tipo “olha estou segurando a torre” rsrsrs isso também faz parte de uma boa história de mochila. Depois seguimos a visita ao Campo di Miracoli (campo de milagres) para conhecer o Duomo (catedral),e  o Camposanto ( cemitério, sim ele é um ponto turístico).  Parada para o almoço, voltamos a estação de trem em Pisa e numa viagem de apenas 30 minutos estaremos em Lucca.

Muito charmosa Lucca é uma cidade rodeada por um círculo espesso de paredes e essa muralha  é a sua principal atração. Vamos passear por Lucca para observar os moradores no seu dia a dia, passando pelo anfiteatro Romano, um gabinete oval de edifícios medievais.  Se o clima permitir a nossa maior atração em Lucca será alugar uma bicicleta para andar ao redor dos muros da cidade, dizem que o passeio vale a pena.

Prossima fermata La Spezia, cidade base para Cinqueterre.

Como escrevi no post anterior, pulamos Lucca e escolhemos Pisa. A escolha não foi somente pelo ponto turístico principal, a Torre, mas também porque estávamos com as mochilas seguindo para nossa base em La Spezia e na estação de Lucca não existem bagageiros.
Chegamos a Pisa, deixamos nossas mochilas no bagageiro e seguimos de ônibus até a Piazza di Miracole, onde estão localizados a Torre de Pisa e a basílica.
Pouco mais de 10 minutos de ônibus já estávamos ao portal de entrada da praça, é engraçado, porque basta atravessar o portal para ver a torre e muitos turistas em poses super divertidas. Não podíamos ficar de fora e tiramos muitas fotos engraçadas, existe uma competição velada entre os turistas para a mais inovadora e engraçada posse. Todos ficam olhando uns para os outros é divertido.

Dias 6 e 7– Florença (Firenze).

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Hora de degustar a região da Toscana, famosa por sua arte, história e paisagem. Há alguns anos assisti o filme Sob o Sol da Toscana que aguçou ainda mais a minha vontade de conhecer a toscana italiana, as paisagens eram simplesmente magníficas, enfim está chegando o momento e vamos iniciar a visita por Firenze.

A parte histórica de Firenze é compacta e a maioria das atrações é facilmente acessível a pé. Entre tudo que pesquisamos não podemos sair de Firenze sem ver o David de Michelangelo na Galeria Accademia, visitar Galeria Uffizi, Duomo (catedral) de Santa Maria Del Fiore, se o fôlego permitir, porque não subir até a cúpula da catedral? Continuando, temos que atravessar a famosa Ponte Vecchio (ponte velha), ladeada por lojas de jóias em pequenos edifícios do século 17.

Teremos dois dias em Firenze, então provavelmente visitaremos e conheceremos muito mais coisas do que o previsto no roteiro, ficaremos hospedados no Hotel Aurora, em Santa Maria Novela. Aguardem novas informações direto de Firenze.

Chegamos a Firenze às 12:30, nosso hotel era ao lado da estação, limpo e bem conservado estava bem localizado. Após o check-in e uma parada para o almoço, é hora de caminhar pelo centro histórico de Firenze.

Bem compacto e pontos turísticos próximo ao hotel, fomos fazer uma visita que não estava programada, mas apareceu no nosso caminho. Igreja de Santa Maria Novella, fica em frente à estação central que tem o mesmo nome.

Dia 5 – Assis (Assisi)

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Assis é uma típica vila da região da Umbria e também a cidade natal de São Francisco de Assis.  Não é a cidade mais simples para se chegar de trem, a estação de Assisi está a 4,8km da cidade (informação guia publifolha), e as ruas da cidade em sua maioria são íngremes. Outras informações você pode obter no site www.assisionline.com, site com informações em Italiano e Inglês.

Ficaremos um dia em Assisi, a cidade é pequena e teremos tempo suficiente para visitar as principais atrações turísticas.
Em Assis escolhemos o Hotel e Tratoria Pallotta, bem avaliado pelos usuários do site www.booking.com, fica bem no centro histórico e possui uma tratoria com o mesmo nome que serve almoço e jantar. Vamos aguardar.


Saímos cedo de Roma pegamos um trem rumo a Assis, o objetivo era chegar à cidade por volta às 10 horas da manhã para aproveitar o dia, mas o nosso trem por alguma razão que não sabemos, levou quase quatro horas para chegar à cidade. Além do cansaço e de todas as desculpas dos funcionários da Trenitalia, estatal responsável pelos trens na Itália, em Assisi (nome em italiano) o frio era intenso. Pegamos um taxi da estação de trem que fica fora da cidade e seguimos até o nosso hotel. Uma graciosa casa de pedra no centro histórico de Assisi, como escrevi na programação a cidade é pequena e suas ruas são íngremes. Quando não se está subindo ladeiras e escadas, logo, estamos descendo.  Largamos as mochilas no hotel e fomos à procura de um local para almoçar, já eram quase uma e meia da tarde, após uma volta pela praça central e com muito frio, (é serio, o frio era de arder o pensamento rsrsrsrs), fomos a Trattoria Pallotta, mesmo nome e da mesma família do hotel que ficamos, porém eles não ficam no mesmo lugar.
Em qualquer lugar que se entre é preciso retirar praticamente todas as blusas e casacos porque a calefação é forte, então é sempre um ritual para entrar e sair de qualquer lugar fechado.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dias 3 e 4 - Nápoles, Ercolano e Vaticano

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Bate e volta - Nápoles e Pompéia

Teremos apenas um dia para visitar Nápoles e Pompéia, então tivemos que optar por visitar as escavações ou subir o Monte Vesúvio.  Neste caso vamos priorizar a subida ao Vesúvio e ai se houver tempo ou clima não permitir a subida, optaremos  passar pelas escavações.

Compramos o bilhete de trem com antecedência no site da www.trenitalia.com e assim conseguimos um bom preço para um trem de alta velocidade. Sairemos da estação Termini em Roma as 9:05 e chegaremos em Nápoles as 10:15. Da estação central a ideia é pegar outro trem sentido estação Sorrento, ao descer na estação Ercolano Scavi e na praça em frente a estação pegar um ônibus da linha circumvesuvia. Há partidas regulares, o ônibus chega a mil metros e ainda teremos que caminhar uns 15 ou 20 minutos dentro do parque nacional Vesúvio.
O dia vai ser corrido, então de volta ao centro de Nápoles a pedida é sentar para saborear a verdadeira pizza napolitana e aguardar o trem de volta a Roma as 19:00.


Dia 4 – Roma e Vaticano.

A manhã do dia 4 ainda não está definida, pois como já disse em outro post, nossa passagem por Roma será mais rápida e como já conhecemos os principais ponto turísticos vamos buscar algo diferente e escrevo pra vocês.
O período da tarde reservamos  para a visita ao túmulo de São Pedro e passear pelo Vaticano. A visita ao tumulo de São Pedro é guiada e deve ser agendada com bastante antecedência pelo site da prefeitura do Vaticano já que o acesso é controlado e o número limitado.  Informações em Necrópole e escavações Vaticano .
Dia 3 Nápoles – Ercolano        
O trem saiu de Roma com apenas 2 minutos de atraso, viagem rápida no trem de alta velocidade em pouco mais de uma hora já estávamos na estação central de Nápoles. Fomos em direção ao guichê para a compra do bilhete do trem que nos levaria até a estação Ercolano Scavi, o atendente muito gentilmente nos informou que nosso trem sairia do binário (plataforma) três, então junto com vários turistas nos colocamos a postos. Embarcamos e algumas estações depois notamos que algo estava errado, as estações que estávamos parando não correspondiam as da linha sentido Sorrento, que deveríamos ir.  Notamos que um grupo da Califórnia desceu na estação seguinte e logo em seguida fizemos o mesmo.  Bom, na nossa estação não tinha nada, nada mesmo, parecia uma estação de subúrbio abandonada, tudo fechado. Enfim apareceu uma local que nos informou que estávamos na linha errada.   Resumindo, pegamos outro trem, descemos na estação indicada pela local para fazer a troca de linha e claro reencontramos o grupo da Califórnia, rimos muito uns dos outros.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dia 1 e 2- Roma

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Continuando a programação da viagem a Itália, vou passar o roteiro dia a dia.
Programação Pré Viagem:
Pra começar, vamos de Roma!

Você vai a Roma e não sabe o que fazer, onde ficar, o que ver? Bom, vou indicar aqui o que pra mim é melhor site de informações sobre Roma, eu mesma utilizei e muito nas minhas pesquisas quando fui e fiquei 10 dias  em  Roma em 2010, anotem ai: www.dicasderoma.com.br , o site é da Dani Furlan, uma brasileira que mora em Roma e tem dicas bem legais e se
 você tem apenas 01 dia ou 2 em Roma, leia Um dia na Cidade Eterna nesse texto eu trago um roteiro bem legal e principalmente viável.
Roma, conhecida por “Cidade eterna” ela já dominou o mundo ocidental e sua arquitetura é memorável, andar pelas ruas de Roma sem compromisso é muito recompensador e aos amantes da história é visualizar todas as aulas da época do colégio. Se você for a Roma não pode deixar de ver o Coliseu, o Fórum Romano, Palatino, o grandioso Panteão, os museus Capitolinos e claro o Estado do Vaticano. Mas a Cidade Eterna é muito mais do que isso, é praças, monumentos, pessoas e claro comida. Come-se muito bem em Roma e em toda a Itália, alias os Italianos não fazem questão de esconder que as refeições são praticamente um rito a parte no cotidiano dos Italianos.  Poderia ficar aqui horas escrevendo sobre a Itália e sobre os Romanos, mas vamos ao que interessa a programação.
Dia 1 – Roma: Reservamos um quarto no La Dolce Vita Barberini, (lembrando que todas as reservas de hospedagem foram realizadas pelo site www.booking.com) para a escolha deste hotel levamos em conta a localização X custo X avaliação dos hóspedes.
No primeiro dia pretendemos ir ao terraço atrás  do Campidoglio para olhar de cima o antigo fórum, dizem que a vista lá de cima é espetacular, seguindo para a Piazza Cavalieri di Malta onde há uma grande porta que ao olhar pelo buraco (sim pelo buraco!) da fechadura veremos um enquadramento da Basílica de São Pedro no Vaticano.
Após o almoço, é hora de comer o que é considerado o melhor Tiramissú da Italia no Restaurante Pompi Il Regno, e claro tomar um cappuccino, porque café é sempre bem vindo após o almoço ainda mais no frio.
A tarde revisitar o centro histórico, ir ao Palazzo Quirinale, bairro do gueto e suas minúsculas ruas medievais  e jantar no tradicional bairro boêmio Trastevere.
Para o primeiro dia é isso, parece pouco não? Mas não é, o gostoso de Roma é andar, andar e andar viajando (e muito!) na mochila.


Nosso primeiro dia em Roma foi com muita chuva e trovoadas, mas resistimos à vontade de ficar no hotel que, aliás, está super indicado, colocamos os casacos, pegamos as capas de chuva e fomos à primeira parada do dia Terraço do Campidoglio.

O elevador panorâmico é um caso a parte, mesmo com chuva lá de cima tudo é muito lindo, provavelmente uma das vistas mais bonitas em Roma. Saindo do terraço, seguimos para visitar o Museu da Libertação que fica no mesmo prédio. 






sábado, 5 de janeiro de 2013

Próxima Parada Itália ou já entrando no clima "Prossima Fermata Italia"


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Programação Pré Viagem: Estamos chegando ao final de mais uma pré-viagem, daqui a alguns dias vamos novamente à Itália, desta vez em pleno inverno. Nosso roteiro foi elaborado para que pudéssemos aproveitar o local, mas também visitar várias regiões da Itália em apenas 17 dias.
Vou escrever o pré-roteiro com a programação das cidades a serem visitadas.  Durante a viagem vou postando os acontecimentos de fato, e ai juntos vamos descobrir se a programação valeu a pena ou não. Lembrando que em quase todas as viagens podem tem imprevistos, ainda mais viajando em pleno inverno europeu com possibilidade de chuva e neve.

Sairemos de Porto Alegre num voo direto para Lisboa – Portugal e de lá para Roma, outros trechos na Itália serão feitos de trens, ao final voo de Veneza para Zurique – Suíça, depois Guarulhos – Porto Alegre e ônibus para Criciúma. Bom parece cansativo? Também acho rsrs, mas isso faz parte da aventura de um mochilão e pouco gasto.


A primeira coisa que me perguntam sobre a viagem é "quanto se gasta numa viagem desta?". Isso é muito relativo, o valor pode variar muito de acordo com o conforto que você deseja, os passeios, as compras, enfim.... A nossa prioridade é sempre um hotel barato com o mínimo de conforto e de fácil acesso, as entradas em museus, e claro a alimentação. Normalmente numa viagem desta passamos  dias caminhando muito, então durante o dia fazemos lanches e a noite com muita calma nos deliciamos no jantar.


A nossa previsão de gastos é de 200 euros por dia para o casal, este valor deve pagar a hospedagem, alimentação e transporte (sem aéreo).


As reservas de hospedagem foram todas feitas através do site www.booking.com , os bilhetes de trens foram pesquisados e alguns comprados no site da trenitalia e os lugares que gostaríamos de visitar foram definidos com muita leitura na internet como o site dicas de Roma e o guia visual da folha de São Paulo.
Vamos ao roteiro
Dia 1 – Chegada em Roma as 18:00 horas.


Dia 2 – Roma.


Dia 3 - Nápoles e Pompéia  voltando para base em Roma.


Dia 4 – Roma e Vaticano.


Dia 5  - Assisi


Dia 6 – Florença


Dia 7 – Florença


Dia 8 – Pisa e Lucca


Dia 9 – Cinqueterre – base La spezia.


Dia 10 – Cinqueterre.


Dia 11 – Milão e Bergamo


Dia 12 – Bergamo e Gazzaniga


Dia 13 – Verona


Dia 14 – Veneza


Dia 15 – Veneza


Dia 16 – Veneza


Dia 17 – Veneza – Brasil.

A viagem

Começamos nossa viagem e foi mais cansativo do que imaginávamos. Saímos de Criciúma dia 21/01 às 8:00 da manhã com destino a Porto Alegre, não tínhamos muitas opções de horário de onibus  então, optamos pelo direto.
Essa primeira parte foi tranquila, chegamos a POA pouco depois das 11:30 da manhã e fomos de taxi ao aeroporto. Já sabíamos que teríamos que esperar bastante  ocorre que, com o mau tempo em Lisboa/ Portugal nosso vôo chegou a POA com mais de 1 hora de atraso, mais 1 hora em terra para manutenção e às 22:00 finalmente decolamos de POA. 
Durante o vôo, entendi porque os comissários falavam do mau tempo, foi um vôo com muitas turbulências e para ajudar tinha nada mais, nada menos, do que quinze crianças a bordo, sendo que oito eram de até 2 anos, logo, quando uma dormia a outra acordava rs. Depois de um pouso nada agradável em Lisboa,  o avião parecia dançar por conta do forte vento, durante os segundos finais da aterrizagem o silêncio tomou conta da aeronave, com final feliz, ouvimos gritinhos, aplaudos e risadas. Resumo: Um vôo com emoção :).
Algumas horas no aeroporto de Lisboa, enfim o vôo para a Roma, pensam que foi simples? Pois não foi, antes de decolar de Lisboa ficamos quase uma hora na pista pois a aeronave apresentava um problema “técnico” (palavras do comandante), e estavam resolvendo. Chegamos a Roma às 19:30 do dia 22/01. 


Gastos



A nossa meta era 200 euros por dia para o casal, todos os valores são para duas pessoas. Em alguns dias o valor extrapolou em outros foi bem abaixo, mas na média ficamos dentro do previsto.
Neste valor estão incuídos hospedagem confortável, alimentação, bilhetes de trem e metrô, alguns ingressos e lembrancinhas :) 
É bem verdade que jovens mochileiros conseguem viajar por bem menos, mas não abrimos mão de descansar em um bom hotel e de pelo menos uma vez ao dia fazer uma boa refeição.

Pensando no blog

Desde muito cedo apreciava mochilas e viagens. As razões pelas quais arrumo a mochila desde a adolescência são muitas e distintas, na verdade cada viagem e lugar contam parte da história da minha vida. Passando pelas férias na infância, pelas aventuras do movimento estudantil e seus congressos na adolescência, pela visita a familiares quando morei longe deles, pelo carinho de mostrar lugares diferentes ao meu filho e atualmente para saciar a minha sede de cultura junto ao meu marido Henrique.

De toda a história e passos que uma viagem pode conter, por incrível que pareça eu amo a pré-viagem. Gosto muito de ler livros, textos, blogs, sites.... Gosto de programar e sonhar. É bem verdade que numa viagem imprevistos acontecem e muita coisa foge daquilo que programamos, mas isso também faz parte da história.

Há muito tempo quando comecei a namorar o Henrique e o ritmo das viagens aumentaram, já pensava em escrever um blog, contando como eu programo e o que de fato acontece nas viagens. Viagens começaram e acabaram e a vontade de escrever era deixada de lado e atropelada pela rotina do dia a dia, mas agora às vésperas de uma nova viagem resolvi enfim começar a escrever.

Então vocês são perceber que além da nossa próxima viagem, em algum momento vou contar a vocês curiosidades de outros lugares e viagens já realizadas.

Espero que curtam e nos acompanhem.