quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Paris - dia 9 e 10

Dia 09
Está acabando nossa estadia em Paris, os principais pontos já foram visitados. Hoje nosso dia começou mais tarde do que o normal, e iniciamos pela Galeria Lafayette  loja de departamento francesa, mas não popular, tem 10 andares de pura luxuria para os compradores compulsivos kkkkk. Ficamos horas passeando entre as araras, não tínhamos pressa afinal na rua continuava chovendo, almoçamos por ali mesmo.
A tarde fomos caminhar em direção ao Canal San Martin, que acabamos desistindo no dia 6 por causa da chuva.  Deve ser interessante fazer o passeio de barco pelo canal, mas com o tempo ruim foi apenas uma rápida visita, e assim terminou nosso curto dia.
 
Dia 10
Então é o último dia e o tempo melhora um pouco. É sábado e vamos a Versalhes!
Dependendo de onde você está hospedado e qual linha de metrô usa não é muito fácil chegar a Versalhes de metrô e trem, tem que fazer baldeações, mas também não é impossível. Fica a mais ou menos 35 minutos de trem de Paris, dependendo é claro de qual estação você está partindo pode demorar um pouco mais. O trem RER vindo do centro de Paris, a linha amarela C que passa pela margem esquerda do rio Sena até a estação Versailles - Château- Rive Gauche. Dali são 10 minutos a pé até a entrada do palácio.
A primeira impressão que tive ao avistar o palácio de Versalhes foi de ostentação, é suntuoso e grande, tão quanto a fila para entrar. Desistimos de ficar na fila e fazer a visita ao palácio, se um dia voltar a Paris com certeza vou fazer esta visita.

Almoçamos em Versalhes e a tarde voltamos a PARIS, incrivelmente ainda com tempo bom. Fizemos o passeio de barco pelo Rio Sena, paramos novamente em frente a pirâmide do Museu do Louvre e a Torre Eiffel e assim nos despedimos de Paris.
Foi uma deliciosa e agradável viagem de amigas.









domingo, 18 de outubro de 2015

Paris - dia 8

Hoje iniciamos o dia no museu do Louvre, compramos o bilhete antecipadamente pela internet Louvre - Bilheteria e marcamos para as 09:30 da manhã, nesse horário o museu ainda estava praticamente vazio, com pouquíssimos grupos. 
Normalmente a entrada da pirâmide tem filas durante todo o dia,  então não perca tempo e utilize a entrada lateral “porte des lions”, é ainda mais tranquila que a entrada do “Carrousel”.

O Louvre tem alguns pontos altos que para os meros mortais e não conhecedores de arte como eu são indispensáveis. A famosa Monalisa pintada por Leonardo Da Vinci em 1503, coleção de artefatos egípcios. (Estátuas de deuses, múmias, papiros, armas e instrumentos musicais etc).
Pode se passar o dia todo no museu, mas a manhã e os pontos principais podem ser vistos numa manhã, desde que é claro você inicie cedo. Se você quiser ir diretamente para o quadro da Monaliza, utilize a porta Denon – ala sul, você vai notar o fluxo e para a parte egípcia é na Sully – ala central.
Nosso próximo ponto foi a Catedral de Notre Dame , onde está localizado o marco zero de Paris,  e local de alguns dos grandes eventos da história francesa, tais como a coroação de Napoleão como imperador em 1804 e a beatificação de Joana D’Arc em 1909 (representada em uma estátua no interior da igreja). A uma fila para o acesso a igreja, mas é rápida, apenas para verificação de bolsas. Entrada gratuita, se quiser a torre o acesso é pela rua lateral e é pago.
Uma parada para o almoço, aliás como o tempo ainda não estava bom, foi uma longa e calma parada para o almoço.
Após o almoço seguimos para a ponte Alexandre III, com certeza é a mais bonita de Paris.  Caminhamos sem rumo certo pois nosso próximo compromisso era a visita já agendada para a Torre Eiffel as 17:00, então era só curtir Paris.
Antes de seguir para a torre, uma parada no Café de La Paix
 que se encontra entre os mais belos cafés do mundo, na verdade não sei se mais belo, mas a arquitetura interior é linda e vale a pena dar uma parada para um café, mas não fique nas mesas externas, peça uma mesa no interior.

Como já registrei a nossa visita a Torre - Bilheteria  estava marcada para as 17 horas, infelizmente com o forte vento conseguimos ir somente até a segunda parada, o pico estava fechado. A vista é bonita, mas eu não achei indispensável. 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Bruges - dia 7 (Bélgica)

Saímos cedo de “La Defense” até “Gare Du Nord”, de lá nosso trem para Bruxellas partia as 08:01hs, sim isso mesmo, oito horas e um minuto. Até a estação “Bruxelles Midi” é um pouco mais de uma hora, e de lá para Bruges mais uma hora. Pouco antes das 11 da manhã chegamos em “Brugge”, e com a chuva nos acompanhando.
Simplesmente me apaixonei pela cidade que parece ter saído de filmes, pequeninha e repleta de canais. A cidade pareceu bem pacata, não sei se em função da época do ano não há muitos turistas ou se a chuva do dia espantou o povo, mas andamos por várias ruelas e encontramos poucas pessoas.
Saindo da estação em direção ao centro da cidade e a BASÍLICA DO SANGUE SAGRADO, a Igreja é conhecida devido ao famoso cilindro que dizem conter o sangue de Jesus. Esse material foi achado em uma cruzada para Jerusalém e a relíquia é venerada pela população de Bruges há aproximadamente 750 anos. (A veneração ao sangue acontece todos os dias de 11:30h às 12h, de segunda a quinta-feira de 14h às 15h e de sexta a domingo de 14h às 16h.)

Confesso que me emocionei muito nessa basílica, se pela presença do sangue sagrado ou não, é difícil explicar, mas o ritual de visitação ao cilindro é emocionante.
Saímos da igreja renovadas e com a trégua da chuva caminhamos pelas ruas e praças. As vitrines das casas de chocolates, são uma tentação à parte, paramos para almoçar na Market Place,   praça central e a chuva voltou com toda a força.
Depois do almoço e de comprar uns chocolates, caminhamos debaixo de chuva até a “Igreja Onze Lieve Vrouwekerk” (de Nossa Senhora), onde encontramos a estátua de Maria com o menino Jesus, feita pelo Michelangelo por volta do ano de 1504. É a única escultura de Michelangelo fora da Itália e foi alvo de roubo pelos nazistas durante a 2ª guerra mundial, quando recuperada retornou à cidade de Bruges.  O acesso à igreja é gratuito, porém para ver a estátua tem uma taxa simbólica que vale a pena ser paga pela importância e beleza da imagem.
Em função do clima chuvoso e do frio resolvemos não fazer o passeio de barco pelos canais de Bruges, mas esta é uma cidade que voltaria com certeza. Voltamos para a estação caminhando, como diz o ditado “já que estamos na chuva, é para se molhar” e pelo caminho pudemos observar ainda mais a beleza da cidade.
Nosso trem partia às 17:54 com destino a “Bruxelles Midi” e outro com destino a Paris. Se você for conferir o horário do seu trem em Bruges e não achar a expressão “Bruxelles Midi” não se desespere, essa é a mesma estação que “Bruxelles SUD”, o mais impressionante é que a atendente da estação disse que “Bruxelles Midi” não existia. Se não tivéssemos passado por esta estação na vinda com certeza teria me desesperado.
Chegamos em Paris às 19:35 e nossos queridos anfitriões Everton e Samuel, nos esperavam para jantar. Aliás, um belo jantar no restaurante de frutos mar Pedra Alta. Uma bela cataplana de frutos do mar com camarões, lagostas, caranguejos, lulas e muito mais, acompanhados de vinho verde português. (Esse jantar foi quase uma homenagem a Lisboa).

E assim terminamos mais um dia, até.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

PARIS - dia 6

Hoje o dia é para andar por Paris. O tempo estava nublado com poucas aberturas de sol, mas como a previsão era chuva, nem podíamos reclamar.
Partimos da estação La Defense (onde estávamos hospedadas), com destino a “Place Charles de Gaule”  e “Avenue Des ChampsElysées” um dos maiores símbolos de Paris. A avenida une a Place de la Concorde e o Arco do Triunfo, esse último nosso ponto de partida.
Se você está “turistando” não é nada de mais algumas vezes fazer como os turistas, então, preste atenção com os carros, mas vá ao centro da avenida para tirar uma foto com o Arco do Triunfo centralizado atrás de você.
Depois da dita foto fomos caminhar pela “Avenue Des ChampsElysées”, e claro, apreciar as belas vitrines das maiores marcas mundiais. É bem verdade que isso pode fazer você se sentir um pouco pobre, mas o que é belo, é para ser visto. Uma parada no “L’Atelier Renault Café”número 53 da avenida, para apreciar um espumante e seguimos caminhando.
Com quase 2 km de comprimento, se o objetivo é passear, você pode levar um bom tempo para travessá-la a pé, mas além das vitrines, ao final, depois de atravessar a “Place de La Concorde”, você pode descansar nos “JardindesTuileries”. 
Se você pretende ir ao Museu do Louvre, não deixe de caminhar por este jardim, um dos mais bonitos de Paris. Ele está localizado entre a “Place de La Concorde” e o Museu do Louvre e possui quatro cafés que podem ser um ponto de descanso.
Uma parada para o almoço e seguimos para o mais famoso cabaré da cidade Moulin Rouge, há mais de cem anos é um local de visitação turística, não necessariamente para assistir a um show, que não tive a oportunidade, mas dizem valer à pena.
Na mesma região do MoulinRouge , a Montmartre, está a “Basilique du Sacré-Cœu”  e é uma visita que merece atenção pela sua beleza.
O acesso à basílica pode ser feito pelas escadas ou por funicular, nós optamos, é claro, pelas escadas.
Com o roteiro em aberto, ficamos um bom tempo na basílica até decidirmos ir à região do Canal San Martin, já era final de tarde. Infelizmente a previsão do tempo se confirmou e, em meio a nossa caminhada ao Canal San Martin caiu uma torrencial chuva com ventos fortes, paramos em um café, e como estamos de férias, a última coisa a fazer é se preocupar com a chuva, vamos brindar esse momento com um bom espumante, “happy hour” perfeito em Paris.
Claro que neste momento já havíamos desistido que chegar ao Canal San Martin com o dia claro, resolvemos voltar mais cedo a nossa hospedagem para descansar. Amanhã o dia será reservado a Bruges- Bélgica.  Aguardem.
PS: Uma observação de utilidade pública. Paris é bem servidas de banheiros públicos e gratuitos, porém já li em alguns lugares algumas gafes cometidas por estrangeiros ao usar esses banheiros e resolvi bater duas fotos para mostrar a vocês como eles são e explicar como funciona.
Você aperta o botão para que a porta se abra automaticamente, depois que você sair a porta se fechará automaticamente e será realizada a limpeza do mesmo, só então ele vai estar liberado para que outra pessoa possa entrar. Então, se estiver ocupado e você for o próximo a entrar, espere a porta fechar para a limpeza e a luz verde ascender liberando para uso, do contrário, você pode tomar um belo banho.

sábado, 3 de outubro de 2015

PARIS - Região de Champagne - dia 5

Antes de tudo tenho que deixar aqui o meu registro de agradecimento e carinho aos nossos anfitriões em Paris, Everton e Samuel. Não mediram esforços para nos receber bem em sua casa e nos acompanhar em alguns passeios, inclusive o que fizemos neste dia para a região de Champanhe. Obrigada meninos, vocês foram demais! Deixo também meu carinho e saudade ao Thor e Dhiuli, dois cães da raça Shitzu que nos fizeram companhia nesses dias.
Vamos lá!
Acordamos cedo na terra do croissant, nosso destino hoje era as cidades de Reims e Epernay. Nestas cidades se concentram grandes produtores de champanhe como por exemplo, Moet&Chandon, VeuveClicquot,Pommery e várias outras.  Além de conhecer a região nosso objetivo, é claro, era visitar uma cave, que para quem não sabe é uma espécie de porão, adega subterrânea onde ficam armazenadas as garrafas preciosas.
Fomos de carro, mas é possível escolher entre vários city tour que fazem esse passeio a partir de Paris, ou mesmo ir de trem, partindo de Paris com destino a cidade de Reims. Site oficial da região de champagne
Nossa primeira parada foi na cidade de Reims para visitar a Catedral de Notre-Dame, uma das catedrais góticas mais importantes da França. 
E em Reims, resolvemos que iríamos visitar a cave da Mercier emEpernay. De volta à estrada e poucos minutos depois, já estávamos em frente a Mercier.

Tenho que confessar que não sou adepta a lugares escuros e fechados e quando soube que na visita guiada à cave da Mercier desceríamos a mais de 30 metros, abri mão da visita. Minha amiga e nossos anfitriões fizeram o passeio que dura em média uma hora e meia, isto incluso a degustação ao final.

O percurso no interior da cave é feito através de trem aberto e são exibidos filmes que contam a história da marca e do champanhe. Para quem gosta de agregar conhecimento ao sabor da bebida, a visitação a uma cave é fundamental.

Depois da Mercier, um breve tour pela cidade de Epernay com uma parada em um fastfood para almoço (às 16 horas). Hora de voltar a Paris. 
A volta foi por um caminho alternativo às grandes rodovias, com belas paisagens do interior da França.
Chegamos a Paris no início da noite, fizemos um tour noturno pelos principais pontos da cidade com parada na Torre Eiffel que a noite pisca a iluminação a cada uma hora. Show!  Até.


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

LISBOA - RESUMO


Resumo de Lisboa
Quando fomos:  Chegamos em Lisboa, PT na primeira quinzena de setembro/15, o clima estava agradável e com sol todos os dias. Particularmente gosto da primavera (01 de março a 31 de maio) e do outono (01 de setembro a 30 de novembro), ainda que o outono tenha maior probabilidade de chuva. O inverno de fato é rigoroso e o verão além de quente é a alta estação, tudo está repleto de turistas e caro.
Onde andamos: Eu mencionei nos posts anteriores que não citaria todos os lugares que passamos e paramos, porém vou tentar enumerá-los aqui, com exceção de vários pontos que só passamos com o ônibus turístico.
Pontos turísticos: Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos, Ponte Vasco da Gama, Mosteiro dos Jerônimos, Castelo de São Jorge, Arco Rua Augusta, Praça Rossio, Praça do Comércio, Praça da Figueira, Elevador Santa Justa, Elevador da Glória, Cais do Sodré;
Igrejas: Nossa Senhora da Conceição Velha (Rua da Alfandega), Igreja da Madalena (Rua da Madalena), Igreja São Roque (Rua da Misericórdia), Sé de Lisboa (Largo da Sé);
Miradouros: Santa Luzia, Largo Porta do Sol,
Mercado, Loja:  Mercado da Ribeira; A vida Portuguesa;
Comida e Bebida: Confeitaria Nacional, Café a Brasileira, Café Nicola, Manuel Tavares (uma espécie de mercearia, aqui você encontra vinhos, enlatados e doces portugueses), Pastéis de Belém, Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, Aqui há Peixe, Canto dos Camões, Adega São Roque;
O que faltou: Tínhamos pouco tempo na cidade, com o clima e o tempo propícios para passeios a pé e ao ar livre, deixamos de lado alguns pontos que se houver tempo acho que vale a visita, principalmente se o tempo estiver ruim. Museu Nacional do Coches, Museu Nacional do Traje, Museu do Azulejo, Museu do Chiado, Teleférico de Lisboa, Convento do Carmo e provavelmente muitos outros lugares que não tenho conhecimento.
Como andamos: Com metrô, ônibus turístico – YellowBus, Ascensores, Elevadores, Bondes, elétricos e caminhando. 
Indispensável provar: Frutos do Mar como, sardinha na brasa, bacalhau e todas as suas apresentações, caldeiradas e cataplanas, pastéis de bacalhau, pastéis de Belém, vinhos da região, vinho do Porto e licores como a Ginja.
Assim finalizo Lisboa. J

terça-feira, 29 de setembro de 2015

LISBOA DIA 3 (4)

Nosso terceiro e último dia em terra lisboeta começou um pouco mais tarde do que o normal. Saímos do hotel em busca da loja "A vida Portuguesa" onde encontramos artesanatos e alimentos típicos portugueses, em embalagens inspiradas nos originais ou antigas.  
Depois das comprinhas, retornamos ao hotel para deixar as sacolas e agora sim, era hora de bater perna.
No dia anterior enquanto passeávamos de tram (elétrico) minha amiga notou um restaurante que parecia espetacular e combinamos de almoçar nele no dia de hoje, até aí tudo certo.

Quem leu nosso segundo dia notou que no final da tarde fizemos alguns roteiros de elétrico, e por muitas vezes descemos em alguns pontos e subimos em outros tram.  O que a nossa memória lembrava sobre o referido restaurante era que estava perto do elevador da Glória e que passamos pela frente. Porém, qual era a linha do tram que estávamos quando passamos pela frente não.  
Resumindo, caminhamos muito, andamos de Tram mais ainda e algumas horas depois encontramos o elevador. Se perder e se achar sem compromisso numa viagem faz parte e você ainda fica com boas histórias para contar.
O elevador da Glória é mais um dos símbolos de Lisboa, e acreditem, vale a pena cada centavo para subir a íngreme Calçada da Gloria. Nós ainda estamos usando o ticket do yellowbus, então não pagamos em nenhuma viagem de Tram, ascensores ou elevadores da Carris.
O elevador faz a ligação entre a praça dos Restauradores e o Bairro Alto numa viagem de 265 metros para cima e para baixo.
Quando sair do elevador, encontra no lado direito o miradouro de São Pedro de Alcântara, de onde tem vistas excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico Castelo de São Jorge. E enfim, descendo as ladeiras no sentido esquerdo você vai encontrar a Adega de São Roque, aquele restaurante que vimos da janela do bonde no dia anterior.


Já que chegamos até aqui, pedimos uma atraente e deliciosa cataplana de frutos do mar, acompanhada de torradas e vinho branco, é claro. Valeu à pena todos os desencontros até aqui, ficamos mais de uma hora apreciando o local e a comida. 

Uma marca registrada desse restaurante, além da comida é claro, são as centenas de faixas e camisetas de times de futebol no teto, inclusive de times Brasileiros. 
Depois do almoço, retornamos para a parte baixa da cidade (de elevador é claro!), e fomos tomar um café no histórico (inaugurado no século 18) Nicola café. Está localizado na Praça Dom Pedro IV, e ficou conhecido pode ser frequentado por escritores e políticos, principalmente pela presença constante na época do poeta Bocage.
Não vou citar aqui todas as nossas paradas pelos caminhos, mas Lisboa é uma graça de cidade, o dia estava lindo, então paramos em vários miradouros e igrejas.
Próximo ponto é o Castelo de São Jorge, novamente de elétrico, descemos na parada chamada Porta do Sol, essa é a mais próxima para a visita ao Castelo de São Jorge. Mas não se engane, da parada até a porta do Castelo há muito o que subir, se você tiver dificuldade de locomoção eu indico um táxi.  Na parada Porta do Sol fica também o Miradouro Santa Luzia, vale apreciar a vista antes de seguir para o castelo.
O Castelo de São Jorge integra a zona nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova), constituída pelo castelo, os vestígios do antigo paço real e parte de uma área residencial para elites, a fortificação foi construída pelos muçulmanos em meados do século XI. 


Pode-se ficar por horas passeando pelas fortalezas do castelo, inclusive tem café, restaurantes na parte interna. Chegamos no fim da tarde, pois tínhamos a informação de que o local apresentava uma das melhores vistas de Lisboa no pôr do sol e assim o fizemos.
Essa é a nossa última noite em Lisboa e claro o nosso jantar ao som de fado já está reservado. Depois de quase três dias caminhando e conhecendo os cantinhos desta terra, não poderíamos ir embora sem ouvir Fado. Canção popular portuguesa mundialmente conhecida pelas lamúrias. Ir a Portugal e não ouvir um fado é como ir na Argentina e não escutar um Tango.
Escolhemos o Canto dos Camões,  e acompanhamos a música com pratos de bacalhau e vinho é claro. O restaurante abre as 20 horas e as apresentações de fado inicia as 20:30, dramáticos e opiniosos os cantores ficam verdadeiramente aborrecidos se não houver silêncio total durante a apresentação.

A casa tem um grupo fixo de fadista e acompanhantes que se reversam entre as apresentações.


Encerramos nossa passagem por Lisboa com chave de ouro, amanhã seguimos para Paris. Até breve.

PS: Lisboa – Paris dia 4 – esse dia se resumiu a fazer check out, aeroporto e chegada a Paris no fim da tarde de baixo de muita chuva.

domingo, 27 de setembro de 2015

LISBOA DIA 2

Saímos cedo do hotel pois o dia prometia muitos passeios. Nós já tínhamos lido sobre o ônibus turístico yellow Bus Lisboa e adquirimos o bilhete 3 em 1. Isso nos dava o direito de utilizar os ônibus em 3 rotas diferentes e ainda em todos os outros meios de transportes públicos da Carris, como por exemplo, os bondes e elétricos. Claro, descendo e subindo quantas vezes fossem necessárias por 48 horas; yellowbustours 
Iniciamos nossa rota as 9:00 da manhã  na Praça da Figueira com a linha Tagus tour, com duração de 1.40 min. a rota completa. Neste primeiro momento fizemos praticamente toda a rota sem descer do ônibus para que pudéssemos conhecer com calma e escutar o que o áudio guia tinha a nos dizer sobre cada ponto.
Nossa primeira parada foi na Torre de Belém, ela está à margem do Rio Tejo e o lindo dia de céu azul nos propiciou belas paisagens. É considerada pela UNESCO como Patrimônio Cultural de toda a Humanidade desde 1983, se desejar entrar na Torre, as visitas iniciam às 10 horas da manhã.
 Após a visita seguimos, agora caminhando, em direção ao monumento do Padrão dos Descobrimentos. Isolado e destacado à beira do Tejo, o Padrão dos Descobrimentos representa a expansão marítima portuguesa.
Agora ao encontro do Mosteiro dos Jerônimos, obviamente pelo caminho sempre há o que ver e fotografar e eu confesso que estava ansiosa pelo mosteiro, mas ainda mais pela confeitaria (que fica próxima) onde fabricam os famosos pastéis de Belém. 

O Mosteiro é lindo e sua arquitetura externa imponente. Com ricos detalhes em cada escultura, vale a pena fazer uma visita interna ao museu do Mosteiro, ou pelo menos, a igreja.  Lembrando que a visita ao Mosteiro é paga, mas a igreja não. Dizem que a visita ao Claustro é indispensável, e de quebra você ainda visita o túmulo de Fernando Pessoa, desta vez não fizemos essa visita. Quem sabe na próxima :).
Agora sim, em direção a confeitaria, é fácil de localizar pela enorme fila que se posta em frente à confeitaria. Mas preste atenção esta fila é somente para quem vai comprar no balcão e levar para viagem. Se você ignorar este fato e entrar por uma das pequenas portas vai se espantar com o tamanho da casa. São corredores e mais corredores com mais de 500 lugares para sentar, beber e apreciar o carro chefe da casa os pasteis de Belém.  Sem dúvida vale à pena.
Bom, nesta região as margens do Rio Tejo, há muito que visitar. Tem museus que sequer passamos o olho, mas esses pontos foram os escolhidos e resolvemos então voltar ao yellowbus, lembrando que podemos subir e descer em quaisquer uns dos pontos até o final das 48 horas.
Descemos na Praça da Figueira e já que o nosso bilhete permitia a nossa idéia foi utilizar o elevador da Santa Justa, ou elevador do Carmo como também é conhecido para nos dirigir até a parte alta da cidade.
O Elevador foi inaugurado em 1902, e de seu topo é possível ter uma bela imagem da baixa Lisboeta.  

Estamos quase na hora do almoço e um dos meus desafios quando estou em terra desconhecida é procurar fazer as refeições onde os locais a fariam. Procuro sempre fugir dos restaurantes muito turísticos, esses valem para uma parada rápida ou um café, os tradicionais freqüentados principalmente por locais vale para uma refeição sem pressa.
E assim entramos no restaurante Aqui há peixe, fizemos uma tranquila e demorada refeição, claro, de peixe.

Já estamos no meio da tarde e fomos fazer mais um roteiro com o ticket do yellowbus. Desta vez utilizamos o Tram, aqueles que parecem bondinhos ou trens elétricos pequenos e graciosos.
Passear e apenas observar as ruelas lisboetas já é uma excelente forma de viver a cidade, Parece que não visitamos muitos pontos turísticos, mas além de andar muito sempre tem aquela paradinha nas lojas. Como não temos pressa subimos e descemos em vários pontos, vistamos várias igrejas e claro, lojinhas.



Voltamos à parte baixa da cidade para jantar, desta vez escolhi o tradicional prato de sardinhas na brasa. Hum... ainda sinto o cheiro delicioso e o sabor marcante. 
Depois do jantar e de algumas dicas do garçom, fomos novamente ao Bairro Alto para localizar o Canto dos Camões, local de boa comida e fado. Porque esse foi o local escolhido para jantar na próxima noite. Se você vai a Lisboa não pode deixar de ouvir um Fado, e não precisa ser aqueles grandes shows, prefira as casas pequenas e não vai se arrepender.
No próximo dia conto pra vocês como foi o Fado, até breve.

PS: Nesta noite estava acontecendo um evento de moda da Vogue, todas as lojas estavam abertas, havia apresentações pelas ruas e claros serviam espumantes em cada loja que visitávamos, demoramos a encontrar o Canto dos Camões, mas foi divertido e valeu a pena :)